O estado concentra 40% da área de 40 mil hectares que a empresa planeja restaurar até 2025. 3d1n49
A Fibria vem conduzindo, desde 2010, o maior programa de restauração florestal da Mata Atlântica no território brasileiro. Até 2025, a empresa vai reflorestar 40 mil hectares em áreas protegidas de estados onde atua (ES, MG, BA, SP e MS), incluindo os Biomas Mata Atlântica e Cerrado, a partir do plantio com espécies nativas ou da condução da regeneração natural. O esforço da empresa é muito relevante no Espírito Santo, onde estão localizadas 40% das áreas a serem restauradas.
O Programa de Restauração Florestal da Fibria prevê restaurar aproximadamente 16 mil hectares em território capixaba, dos quais 24% – cerca de 3,8 mil hectares – já foram executados. As áreas que são alvo do programa estão distribuídas em 21 municípios, localizados principalmente na região Norte e Noroeste do Espírito Santo. São eles: Aracruz, Conceição da Barra, Ecoporanga Fundão, Ibatiba, Ibiraçu, Jaguaré, Linhares, Montanha, Mucurici, Nova Venécia, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo, Rio Bananal, Santa Leopoldina, Santa Teresa, São Mateus, Serra, Sooretama e Vila Valério.
As mudas utilizadas no processo de restauração são provenientes de mais de dez viveiros parceiros da Fibria. São empresas comerciais, viveiros comunitários e instituições com atividades sociais, a exemplo da Penitenciária Agrícola de Viana, Projeto Meninos da Terra e Associação Vilavelhense de Proteção Ambiental (Avidepa). “A estimativa é que, até o final do programa, em2025, sejam utilizadas cerca de 12,4 milhões de mudas de espécies nativas do Estado”, destacou Juliano Dias, coordenador de meio ambiente florestal da Fibria.
A restauração florestal visa favorecer o aumento da biodiversidade e a geração de inúmeros serviços ambientais, com a utilização de técnicas como o plantio de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, condução da regeneração natural, enriquecimento com alta diversidade de espécies e controle de espécies exóticas invasoras.
A analista de meio ambiente Florestal da Fibria, Tathiane Santi Sarcinelli, explica que o processo de restauração a por etapas. “Após um período de cerca de três anos do início da restauração em determinada área, será feito um monitoramento ecológico para determinar se há necessidade de enriquecê-la com mais espécies ou considerá-la restaurada”, observa. Ela salienta que o programa atende à legislação vigente e contribui para a melhoria da qualidade socioambiental das regiões onde se inserem as atividades de silvicultura da Fibria, favorecendo o bem-estar das comunidades. A reabilitação dos processos ecológicos proporciona retornos positivos, como a regulação da disponibilidade de água e do clima, proteção contra os riscos naturais, controle de erosão, pragas e doenças.